Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.







terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Travessuras

Pelos e fios,
traçando a mente
pelos corredores
dos neurônios,
fazem crochê latente
de quem para e respira.

[tentar ter respostas
é filosofiar]

consciente.

Doar-se

é preciso palavras
difíceis e memoráveis
para dizer que é odara
todo esse mar de
seres desprezíveis?

A natureza chora
bebe o choro
e se consola.
E de nada tem a ver
o homem.
[o que pensa que pensa
e não passa de uma
sombra sonsa e ácida]


mas eu amo
o desprezível.
Mas meu amo
canta
para nós ficarmos
odara.

castidade

é sentida a
vontade
e o desejo por
perdão.
Perdão, Deus,
Pois se não mereço
nada,
me dás
tudo.
E parece que eu
vejo.
Mas as vezes
esqueço
e minha prece
sai sem nexo,
como um grito
no ouvido do
surdo.

Mas tu
meu Deus
não é surdo.
Ouve meus
sussurros.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Essa noite

a estrela é minha lua.
A maior das esferas
brilhantes,
é minha musa nua.
Porque é [in]preciso
ter uma inspiração
depois de um dia
cheio de emoções.
Acontece que
no meu coração
aquilo que é
imposto o nome SOL
brilha só até a
felicidade zarpar.
Quando o cansaço chega,
é ela que tem o papel
de acalmar
e beijar com aquela saliva
doçe e sonífera.
Mesmo assim,
são todos brinquedos
de um dono só.
não é mesmo céu?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tudo por si só

A morte depende
da vida, que
depende do ar
que pretende
doar vida
a cobra
que depende
da fome
que depende
do alimento
proveniente
do que não
entendo.
Isto, depende
das ideias
que dependem
das loucuras
alheias, que
é pendente
ao universo
que depende
do sol
que não depende
de nada, que
depende de tudo.

Isso não depreende
compreensão
que nem de mim
depende
mas me deixa contente
não entender
este consciente
escrito.
Quase decente,
meramente
severo e
independente.

Sente ante o ente querido mágoa constante ?

Eu, no sanatório

No circo choro
no velório rio
Nocivo imploro
o simplório pedido
De calma seu vento,
sua alma é visível,
não podes dividir
o indivisível.

Quase incompleto

Tudo foi farsa.
Desde o primeiro
até hoje,agora.
Sem rima o grito
sopra no ouvido
daquilo que chamamos
de nada. Porém,
é de suprema
importância,
esclarecer que disto
tudo,se lembra
felicidade.
A verdade é que
sem rima tudo
é mais feio.
Mais realista.
Então,não rimamos.
Pois que, ontem se viu,
ante-ontem caiu a
lágrima da verdade.
E sem entender
o porque de tudo isso
O motivo pelo qual
essa tempestade despenca
do órgão mais subliminar,
ambíguo olhar telepático,
é a conciencia do
desenvolvimento do
não entendido.
E quando viras a esquerda
é motivo de piada.
Lixo na beira da via.
Se voltas para a direita
é engraçado e quase.
Só quase.
Nem se gritar, cuspir
e exigir que
se abra a porta.
Ela não abrirá.
Mas se acalme eu-lírico,
a parada é um pouco a frente.
Quando descer,
não esqueça de mandar
cartas.
Mas vá se embora
pois já está na hora.
Não é que é o que é ?
Surpreso:
Estou [odes]preso
nas rimas e
entrelinhas
da minha alma
escrita.

Labirinto

A vida passa
O amor passa
a paixão passa
a vontade passa
o fedor não passa
a esperança passa
o cansaço passa
o descanso volta
a esperança volta
[o fedor não passa]
a vontade volta
a paixão volta
o amor volta
a vida morre.

Mera coincidência

A quantidade
de irracionais
com intervalo
aberto a esquerda
é como a fumaça
no século dezoito.
O brilho fadiga.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Outono

Foi-se o tempo que eu tinha
medo de água fria.
o tempo em que o escuro ardia,
que sofria com distúrbios.
Foi-se o tempo que eu tinha
medo do grito.
o tempo que ele oprimia,
que limitava o pulo do grilo.
Foi-se aquele belo tempo.
Aquele que eu tinha medo,
medo de gente grande,
medo de ruído ofegante,
medo de sussurros do vento,
da árvore em movimento,
medo do grotesco
do avivamento.
Aquele tempo do medo,
aquele de realidades utópicas,
entre fantasmas e discos voadores,
Ele se foi,
mas deixou suas dores,
suas flores.

é dos ouvidos atentos,
das narinas atentas,
dos olhos atentos
a tantos movimentos
que eu tenho medo.
que eu tinha risos.
que terei desprezo.
Hoje o medo
é de sonhar.
Medo de estar preso
dentro daquele obeso
vazio subnutrido sonho
de sucesso.
Tenho medo até
da sombra do beco.
Hoje os medos
não são mais os mesmos.
não são tão reais mas,
fico surpreso:
colhi no jardim suas dores
curei com lágrimas suas flores.

Agora o medo é de ser todo amor.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Respirando por aparelhos

.
.
.
.
.
.
pi


.




pi







pi




pi










pi i i i i i i i .

sábado, 2 de outubro de 2010

E

Como

é o

nome

que

some?

Conto?

Chato de ler

A novidade
era a verdade.
e no sonho
[aquele sonho
do passado,
naquela idade
aquele estado]
Era bisonho.
A liberdade,
mascarada
fantasiada
de
tinta fresca
me assustou.
e desvairada
ela me suicidou.
é que nessa idade,
foge do meu domínio

a liberdade.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

espera

O chão
vibrou
o cão
vibrou
o chão.
e
é culpa da
evolução.
Criou
malditos
carniceiros.
O caminhão
vibrou
o chão
e
não a nada
demais
em caminhar
mas de mão
em mão não
da pra nadar.
as regras são
estreitas.
conserve
se a direita.
Isso não é
mensagem
subliminar?

Dadaísmo

A esperança espera,
depois da morte,
a aurora do dia nublado
e tempera a terra
com fugaz sopro azarado.
Ela foge numa fuga
inesperada
marcada
pras oito e se arruma
e se enrola em pano
mas,
não!
Não pode ser
agora!
Não estava nos
planos
ser na hora da novela.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

passado de amanhã

Ontem era hoje
e o pensamento
voava.
Voará o vintém
de amanhã
e o testamento
Anulado falirá.
Falará o sem teto
que a maçã estará
amaldiçoada e
morreu de manhã
Ao brilho florescente
da lua,cansado.
Viverá cheio de manha
o morto ao sol se
queimará.
Beijou a manhã
suave de ontem,
do século dezoito.
Cuspiu amanhã
o detestável e cinzento
berro boicote.
Tudo foi lido no
jornal das cavernas.
Fugiram pra calçada.
Não entenderam nada.
é porque é no futuro
que o ontem existe.
é que no tumulto
tudo tocar-te insiste.
Como um ímã.
Como um pensamento
latejante e
crucificável.
Hoje é tudo tão estável,
só receios e esperanças,
cheio de amores sonsos.
Amanhã é lamentável
para o passado que acolheu
o sempre,ontem.
como um anuncio no jornal.
Sem demagogia,
somos mesmo superiores?

Natural

é a luz da lua
o apogeu da minha
inspiração.
é a lua na rua
das passadas apressadas
presas na prece precaria.
é a musa nua
pintada nesse cosmo
gosmento que dorme.
é a carência crua
da alegria
e da luz.
é a maldição dura
e bela.
Limitada aos
vampiros e a minha
janela.
Nada mais.
Iluminando meus vícios e vida
nada singelos.
cegando-me da utilidade
inútil.
e me fazendo dormir
sem cantar
uma só letra.
Apenas com o iluminar
apagado
desse mundinho
opaco.
Amanhã o amanhecer
findará com a supremacia.
Seremos todos iguais.
Não venha para cá luz.
estamos bem.
Nessa ilusão que nos encanta,
que nos seduz.

Minto.

O mito é o mentir.
Não,minto.
é a verdade inventada.
e a criatividade sustentada
que o mito prova,
sinto não poder acreditar.
Tudo está tão real
que o inacreditável,
confortado como é,
se prova.
Ai mito.por que não
prova meus pesadelos?
Digo que não sabes.
Mas finjo que tu,
deus soberano,
sabes de tudo.
E quando a chuva vento fogo
terra pega, foi tu zeus,
desgraçado que me castigastes.
como é difícil fugir do teu olhar.
Pisca e sumo.como um mito
te faço acreditar no real
que nem todos acreditam.
O olimpo se converteu.
acredite,isso é
i8nacreditavel.
Mito mito mito,
te coloco um ene
e te revelo.

domingo, 19 de setembro de 2010

nessa idade
foge de mim
a liberdade.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sou de tudo um rato
no quadrado errado
no momento exato.
Doçuras na feira
e

eu

aqui
de bobeira

Auto explique-se

Onde se chega quem para?
como se manda quem cala?
quando se ganha quem perde?
quanto se paga a quem pede?

Quem para a chegada.
Quem,mandado cala.
quem ganha o que perde.
quem pede pagando.

Quanto vale o que deve?
quando se lembra o que se esquece?
como amansar o que grita e cospe e fala?
Onde a vista verá a parada?

O que é pago ao cobrador
quanto ao valor devido
quando se esqueçe o lembrado
como é guiado o equilíbrio
onde foge o ria radiante nublado
já nem sei a questão mas a resposta
é fugaz:
é o que se paga por dever demais.

Para o dia de hoje

foi feito feijão
a massa ardia em
nojo.
Ela via a feitiçaria.
Viu a emoção em carne
viva.
E bem no apito do guarda
da esquina,
dobrou a esquerda e
se jogou
no escândalo da mina.
Gritou tão alto
que os grilos
assustados,
saltaram enquanto
dormiam.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ela

A lua,
decrescente recuou
minguante.
Ela,crescente expandiu
eternamente.
O mundo criado
massacrado
diante do carrasco
foi o que optamos.
O sol aqueceu e
fez mal.
Ela,choveu
e me fez beber
a tempestade.
A sua carniça é doce.
Seus olhos ambíguos
escondem essa sutileza
que me atrai.
Que me enlaça.
Sim Joice, quando formos a
Paris,
iremos num lugar que não conheço.
E eu,como sempre não mereço.
meu papel era viver
passar
criar
viver
e
fim.
Mas não.
O que há em ti
me atrai.
Seduz vários mas,
me atiça.
Desperta a vontade
de cobiça
por uma vida doçe.
Sim,sua carniça é
doçe.E boa.
Como a lua cheia,
que míngua,renova
cresce e se enche.
Lá no céu voce é
minha lua.Que
chega,singela,
inova,cresce
e me enche.
Como poder infinito
desse sentimento
maldito.
E com essa força toda
temos tudo.[nada]
Quem vai tirar
das nossas mãos o
universo?
Quem vai nos roubar
as estrelas,
ou
desmerecer nossos versos?

***

Não duvide pois
no meio do caminho
tinha uma pedra
TINHA.
porque bastou apenas
uma dança que a
seduziu.
E ela,
de tanto amor,
explodiu.

Exploração

Numa fuga presa
dou risadas e me
adapto.
Mas quando entala
a umidade bate a porta
a língua entorta e a
pupila dilata,
não há nada que possa
parar,estancar a lágrima
e voce,Arthur,chora.
despeja em quem em voce mora.
porque são patéticos hipócritas
ideais que tu adora,
mas não os deve deter.
Explodo num banheiro,
enxáguo o seleiro
varro e durmo.
Sem medo o dia inteiro
indo sem beira nem beijo,
corro e sumo,
pois acabou meu sumo.
Estou na metade
e já virei estrume,
adubo de doações.
ações de solidariedade.
Justo eu que sem sorte nasci,
sou o mais sortudo que já vi,[vi]
porém sem muita honestidade
pareço mais mente de macaco
em um sinjelo colibri.

domingo, 8 de agosto de 2010

Ai, mundo

E agora Raimundo?

que o terremoto ocorreu
que o vulcão explodiu
que o mar expandiu
que o gelo se foi
e que do ceu caiu
uma enorme estrela
e foi bem ai
onde voce mora.

E agora Raimundo?

que o sono se foi
que o sonho acabou
e o pesadelo vem
e personagens tem
e não tem dinheiro
e tem que comprar
e é carne de porco.

E agora Raimundo?

que a luz acendeu
que o dia raiou
e o cachorro latiu
e logo se viu
uma onda gigante
que sem dó arrastou
toda uma cidade
pra dentro do mar.

e eu pergunto
pra o grande Raimundo
logo ele.o imundo
o que será de nós.
o que será do mundo?

E agora Raimundo?

que a nuvem formou
que o barulho soou
e era o vento
logo o vento
tão suave e gentil
bradou no jardin
e consigo levou
riquezas sem fim
pobreza, miséria
e até terra
de sem terra.

e agora?

que o rio secou
e bateu a fome
e implodiu a paz
e explodiu a guerra
e a grande dor
que se alimenta de nós
e nos consome.


e o cara roubou
onde deu colocou
todo o dinheiro
que voce pagou
e foi bem aí
na tua cara
logo voce
que é calmo
e que sente
ódio
e se senta.

Ein Raimundo?

Voce mesmo
o cara sutil
nem mesmo tem erros.
Os segredos se foram.
que até plantou no quintal
uma muda pequena
a pequena moral
regada por leis
que te fizeram sentar.
e quieto ficar
sem justificar-se Raimundo!

Ah, seu moço
nem tu conseguiu.
A boca fechou
nem sopro saiu
Imagine eu
que só sei uma coisa
falar de ti
e te criticar
Imegine eu,
que nem me levanto
só falo e escrevo
ordens obedeço
como tu,
fiz como bom moço.
juntei-me a ti
e contigo me
sentei.

Certeza

ser o não ser?
cagar ou comer?
estar ou cozer?
mamar ou cuspir?
transar ou amar?
estar ou sair?
fazer ou rasgar?
vingar ou aceitar?
brigar ou sentar-se?
falar ou escrever?
comprar ou produzir?
vingar ou sair?
cuspir ou engolir?
encontrar ou fugir?
Revolta ou mágoa?

Perguntas fazem mal ao pulmão.
são veneno e vicio.
quando não se tem respostas.
Mas tudo isso é preciso.

Preciso parar de perguntar?

Poesia da alegria

Ah como é bom

dar risadas que
movem

que abrem que
cabem

que abalem e que
nem liguem.

Ah, a doçe alegria
que chega e

sabe que
nada vai durar

e vai acabar
mal.

o infinito que
não serve para

nada,
nessas horas é

que se sabe que é
belo

e
esperado

e o que se sabe
do nervo

que decide
se movimentar.

Do osso
que se abre.

do buraco
negro

que tem fim
e que não é

negro?




EPA!tenho que parar!
Dizem que a fossa é o melhor lugar
para dizer o que se sente.
Pra desmentir quem mente
Pra gritar num papel e saltar.
Pra dizer que o amor tem fim
pra dizer que o riso chinfrin
não é bom para o real em ti
para a brasa quente.[que é
bom]

é...

vou parar de rir
deles

e

de

mim.










[risos]

Poesia da merda

Apenas leseiras,bestas
fala a poesia da merda.
Ela chega,fala,
mas é tida como lerda.

Ignorada por marginais.
sim, sofre a poesia da merda.
A caixa de pandora está em suas mãos,
que desde o passado herda.

Se importam até com ela,
com a poesia da merda.
classificam-na de ruim modo
mas ninguem a concerta.

não.Mas não é qualquer poesia.
estamos falando da poesia da merda.
O enigma indecifrável.
A heresia.

Mas é a unica que acerta.
Sim.a poesia.
mas não qualquer poesia.
é a que desperta.

é esta.
a humilde poesia da merda.
que não fala nada mais
que a coisa certa.

A poesia que em nada é espeta.
De nada.Por nada.
Mas não é qualquer poesia,
é a da merda.
A poesia bastarda.

Pseudo poesia

é pseudo paz.
e guerra.
pseudos pensamentos corroem
pessoas
com pseudo força
e pseudo pensamento de força.

Pseudo verdade.
Mentira.
pseudo ideias
pseudo ideais
tudo com sua
inutilidade.

Pseudo passado
presente
pseudo futuro.
Ah, o futuro muda-se.

Pseudo atitudes
silenciam
Sim,
cala a boca.

E pseudo reflexo.
não.
voce não é o que ve.
nem o que pensa,nem o que fala,
nem o que presencia.voce é o tudo.
voce é o nada.e isso é pseudo poesia.

Natureza em fúria

é natural,
que ondule sua alma
que perdure sua calma
que pendure suas calças
que queime toda massa
que meça suas palavras
que peça e seja amada
que abra suas asas
que voe suas penas
que a pena tenha forças.

é natural,
que pule bata e roube
que cale grita e muda
que fale o grilo a muda
e ela cresca ajude e morra.
que o padre reze missa
e a igreja submissa
cante, ore,chore.
Sim.onde está a liberdade?
Pode,pode,pode.Aí está.
Ai está a ambiguidade.

é natural,
que liberte sua moça
que ela case e tenha casa
que reproduza crie e queime
que adore,
que ... que... que...
Não!
Não é natural adorar.
Adorar não é natural!

Tempos de "paz"

E o silencio soprou
frio
vestiram-se todos
mentiram
vivos e mortos.
e neva.

e a boca abriu.
saiu fogo.
queimou queimou
teimou!

e o fogo congelou.
quente.
e gela.

isso é sublimação.
fica-se,
Se fica,
sem ação.

Estão.dentro
estão quente.
Quebre o gelo.
Tente.

Cápsula do tempo no espaço

Quando formos à Paris,
vou te levar num lugar escondido
que eu ainda não conheço
mas tenho certeza que existe
daqui pra lá
algumas emoções e ideias vão mudar
estaremos menores em nós mesmos
esse será o dia de expandir
de falar do cabelo alheio
daquele olhar telepático
quando a música toca os dois
daquele sorriso estupefado
quando o poema é os dois
das mãos contrastantes
balançando
a passos largos e saltitantes
quem vir aquelas mãos
não vai saber o que se passa
mas a explicação virá de graça
no abraço realizado de Arthur comigo
todos irão saber
daquele riso
assexual e bandido
que aqueles dois são o que há de maior
amigos
e vão fazer odes à nossa
gargalhada
e vão rimar nossa cor
com brilho
e vão amar nossa boca
afrancesada
e vão blasfemar do nosso
verso ambíguo
nós cantaremos abraçados
na rua
Kid Abelha, Buarque e Titãs
sem notar tom, sem éros, ágape ou fraterno
"você vai apagar meu cigarro
e eu vou riscar seu caderno"

Por:Joice brandão (joicebrandaoweb.blogspot.com)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

surto amoroso*

O eu fala ela.
Ela não fala.
olha]
O meu grita dela.
Dela não sai som.
mela e molha]
zeus não é mela.
é coca]
é apenas vida
de escola.

Baltazar

Pobre Baltazar
és todo um tolo
adequado]
Briga e rola no lodo.
Une seus ideais
adaptados]
Fica e canta
um canto gregoriano.
esquece o pensador
lascado]
Cospe e louva
o louco cosmo.
Habita entre um povo
selecionado]
Compra e doa ao rico mendigo.
Se molha com os olhos
assustados]
Chora rindo
finfindo que está seco.
A critica do vampiro engolindo
a seco]
Sua mente em sinapse tropeça
na cerca.
Vive morrendo afogado.
Não sabe navegar
porque é preciso.
Andar sobre as águas?
Ah coitado...
é apenas o
podre Baltazar.

Renascimento

Como um casulo
mal casado
com a casca emperrada
fico tendo casos,
vivendo fatos inalteráveis.
Nada é perfeito.
Nem o dia nem a noite
nem o por-do-sol
nem a morte do mal feito
nem minha condição
dentro desse açoite.
Não fico rico e não
chove amigos.
Não vou sem condução.
Minhas pernas cruzadas
e eu aqui.
Como um casulo e já encho.
Alterações e fugas é o restante.
Agora um bastardo desde sempre até
esse instante,grita e cala.Suspira.
Calma.é só a casca emperrada.
Esse desgraçado destino me mira e
pronto]
é a praga impregnada.
Como um sonso riso um assopro
e com dentes de desgraça
explodo minha garganta:
Voce está errada!
Todos.O meu cuspe é rico demais
pra banhar a essa hora da madrugada.
Noites escravizado
por essa lua desgraçada.
Pois fique sabendo seu moço,
Ainda não tenho casa na praia,
quando pisco minha familia me vaia.
e é nesse fim que tornarei o começo.
Ah nega, quando me vires indo
de vento em polpa.
Tão leve
quanto uma bolha.
Tão preocupado
quanto uma bolha.
Tão livre quanto a folha
no outono]
é quando esse casco se quebrar
que o dia será perfeito, a noite,
o por-do-sol acompanhado por ele.
Pelo meu sol.Somente.
Só lamento o fogo que consumiu o
açoite.
A noite a fuga é mais sutil.
é o sonho da ruptura.
Não é adaptar,
é crescer.Transformar-se.
Sem depender de nada.
Nem dessa porra de casca.
Me alivio.
Ela só está emperrada.

Down in Up

O morto não está solto.
preso consolado e manso
o corpo já é muito.
Sem serviços ou serviçais
beijar,viver nunca mais.
Depois de um surto,
um punho é pouco
o sangue é muito
A dor sem subjetividade
silencia o pulso.
O morto é porco
socado na lama.
O corpo é torto.
Ainda assim tudo
é muito pouco.
Enquanto bebe e pensa
o louco é escasso de nada,
bebe e delira na calçada
num imaginário e doçura imensa.
Então se põe fim.
Está bom demais.
Sou como um querubim
amaldiçoado a viver
assim, feliz até os
momentos
finais.
Então se apaga esse clarim.
Está ruim satanás.
Estou um corpo chinfrim
abençoado a morrer e
fim.
Que se lasque os de trás.


Que doçe esse amargo telefonema
cancelando esse cinema careta.
um amigo morreu.
Sem lágrimas.
Ele virou
Borboleta.

Estou sendo tão ironico que poderia explodir de tanta ironia.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

poesia com musica

felicidade traz gozo e morte.
traz fim.
Anuncia a chegada da má sorte.
é a felicidade a dona do vento fresco
que vem do rio.Dona do dragão
manso da solidão.vendo tudo
no escuro,rio.Ouço risos.
é o espelho que denuncia o vulto.
musicas anunciam felicidade,
cara dura de obscuridade.
não sei fazer poesia com musica.

Vida após vida

Não se passa o que o tempo diz
sem premeditar por cartas
o que se passa sem percepção.
o que se pasma com tanta precisão.

Alguns avulsos desajeitados
dizem estar nulos,
coitados.
são o que há de pior.
o que é intercalado.
o extraordinário.

Não se vá nem se firme,
nisso ou naquilo outro.
Nem acredite em tudo.
Seu sentar vale ouro.

infinita highway

Não quero acostumar
desmerecer esse sol
o luar.
não vou largar o desejo
de banhar no brilho
solar, todas as tardes
únias, as mais belas.
não é mar, é rio.
os botos mais belos
que baleias e até corrida
de passarinhos, e rio.
Não é todo da que tenho
milhões de amigos.
Ah preta velha
não há macumba que te dÊ
tanto poder, quanto a
presença deles e tanta
essencia e vontade de ser
para sempre e sem clemencia,
amigos.
sem sentido tentar fugir
do encanto.
Segundos completam o dia.
Não há mais nada a fazer.
o resto é surto,morto.
Enquanto solitários vagam e
vaga-lumes soldados nadam,
Sento na grama e desentorto.
Decidi.
A eternidade é isso.
Não existe fim, pois não há começo.
esse presente sempre esteve aqui,
ausente.
e despertá-lo é papel do infinito.
Não vamos virar mito,
ser famosos ou sensatos.
Manada de insanos,
mudando o tempo rotineiro.
Letras viram praça,
Fisica acaba em sorvete.
O tempo é ausente.E o sol,
faz lembrar que se esgota o
dia da maneira mais
brilhante.
Numa linguagem simples.
Nesse exato instante,
somos quem podemos ser,
sonhos que podemos ter.
Sou um sonho maluco
de um pesadelo absurdo.
Mas no encontro e mentes,
entre assovios e musicas antigas,
histórias inventadas
e inusitadas cantigas,
Sou o infinito.

E tudo vira bosta.
Por isso...VIVA.

.

sou um .
nada[de]mais
nada
e nunca chega
de nunca chegar!
Quero sorrir viver amar
sair e xingar
Só quero falar
e falando mudo.

Trilhos

Não quero ser bom.
Pra ninguem.
Não quero estar tonto
embreagado pelo orgulho.

Mas que beleza tem,
o mais moderno trem
que leva e traz
desgraça?

?

Me disseram que eu
logo eu,pareço um
mendigo.malditos.

o capital corroeu
seus pobres valores.
[podres]

Sinto não poder
ver ou sentir
E ver nos outros
a beleza que dizem ter.
A certeza que dizem ter.

O interior,
mais interior que nunca,
se esconde.
Se mostra, pra que?

O desejo humano é o ver
e ver com os olhos.
o que os olhos olham
e o coração não ve.

Toco.o tato me serve.
não sinto.
Furaram meus olhos.
Estou
cego.

Viver é letal.

Poetas,tuberculose.
Cantores,
Verdadeiros musicos,
Overdose!

Mas e eu?
Não quero morrer.
Quero ser abdusido
e lá viver.

Morte por que és tão cruel?
deixe-me viver
viver, viver,
até que a vida
perca a essencia do ser.

Não fumo,
e escrevo.
Não uso drogas.
não sou escravo.

E por isso não serei lembrado.
Mas quem liga?
O que importa é ter,
ter,ter.
o ser já não existe.
oprimido por esse silencio
que matar-me insiste.

Insonia

Meu Deus,
é tarde.
O sono pegou-me.
Vou dormir.

Os mediocres

Como somos mediocres.
Todos!
sem exceções.
não é escolha.

Desde o passado
até este verso.
ninguem me convenceu
em todo o universo.
Somos todos mediocres.

Então responda-me:
Temos alma?
o que é o pensamento?
Somos matéria encarnada?
por que tanto sofrimento?

Oh,bendito o que tem a resposta.
E não está entre nós.
não!não sei onde está.
Só sei que lá,
onde ele está,
tem
tudo.
e tudo é resto.
[tudo]

Mas e os inventores
pensadoes
questionadores
personagens
poetas e
escritores?

São simples como nós.
Voam.
E minha geração sem acão.
mas vai que acreditem em marcas
e conquistem a promoção?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

5 horas

Aulas chatas
tardes quentes
e tudo frio
Eu fico
saio
nesse ensaio
que cansa.
Oh que cansaço.
Amargo,
mastigo sincero.
Sou personagem,
Atuando sinceramente.
Tirando,

Atirando,

Tirano.

Não basta só gostar

Tem que saber.
Ter sabor!

Suicídio

Ele diz que não é ardor
e diz que faz amor
e não diz que diz "sim senhor!"
Ele diz que não obedece
e não diz que senta e teçe
e não diz!E acha que mereçe.
Ele diz que é realista
e não diz que tem fadas amigas
e não diz que vota em petista.
Ele diz que tem o dom de acertar
e não diz que vai ao culto orar
e não diz que seu prazer é errar.
Ele diz que não é igual
e não diz que caga e come
e não diz que é animal.
Ele diz que é raça pura
e não diz que sua alma é preta
e não diz que Não é PURO.
Ele não diz.ele é mudo.
E é mudo e não diz.
E ainda diz, que é
o dizer calado
pra um
surdo.

Filosofiar

O estado que pensa que pensa
que pensa,
é o que resolve, te envolve
e liberta.
é o que te prende, te acende
e queima.
é o que não dorme, te morde
e não aceita.
Falar do estado que pensa que pensa
que pensa
que resolve te envolve e liberta
que te prende te acende e queima
que não dorme te morde e não aceita
é como pedir pra ser demasiado sóbrio
e ser cnsiderado bebado.
pois é ridiculo despertar o ódio,
em quem de áqua santa beba.
Pois te digo parabéns por ser sóbrio
Mas te amaldiçoo por dizer que é.
Sei que não importa o mal.
Mas a maldição que te abate,
Sóbrio como és,
não será fatal.
Mais ridículo ainda
é escrever
e dizer de mim.

Há tempos

Volto como a folha e encho.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Novos tempos*

O início de um novo fim.
Mais um dos vários fins
Começa e vai terminar.
Mas este, deixará uma marca.
Em mim.


Ideias,ideologias.
Pensamentos e não pensamentos.
Contrastes e diferenças.
Duas vidas.Várias crenças.

Mas continuo aqui.
Deus e eu.
E no fim ainda estarei aqui.
Deus, eu e o humilde pensamento meu.

O meu dogma!
Minha crença.
Eu decidi.

O tempo urgia.
Pretendo não mudar.
Decretei a sentença!

E continuo aqui.
Deus e eu.


Zeus MORREU!


*Terceirão (o/

Não venha!

Não sei quanto tempo
Estarei aqui.
Escrevendo.

As minhas limitações
Estão soltas.Como o vento.

Talvez o excesso de liberdade
Traga-me uma jaula.
E me prenda!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Dor*

E o meu corpo todo dói!
Ah, como está doendo!
E o meu tesão...
Morrendo!

Hoje!


Hoje estou tão bem!
Amém.

Amanhã eu não sei mas,
Hoje fui ao além!

Estou apaixonado por um sonho.
E agora?
se não posso voltar?
Eu quero estar lá!
Eu quero sentir o amor.
E quero amar.

Está pulsando em minhas veias.
Perturbando minha consciencia.
Em toda minha vida,
Sinto a maior essencia.

Agora estou triste!
Sei que o fim é o fim.
Mas não acabou.
Está dentro de mim.

Deus me ajude!
Não me desampares.
Acode-me pois estou morrendo.
Sozinho.
Sem o sonho.
Sem

o

Sonho!


Eu amo meu sonho.
Ah, eu não sou retardado!

As lágrimas regam-me.
Perdi meu maior amor.
Restou-me apenas,
Apenas o ódio,
A dor
.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Eu vivi*


No sonho
Eu vivi.
Gostei e no fim,
Morri.


Fui o gosto.
Não fui mais que eu mesmo.
Fui o oposto
Do que sou na realidade.

No começo,
Era só mais um
No meu próprio sonho
Eu era só mais um.

Foi tão real,
Que no fim
Eu dormi, no sonho.
E acordei, no pesadelo.

A esperança tomava-me.
E o troféu do sonho,
Queria eu obter
Na vivÊncia real.


Mas era só um sonho.
Mais um, para minha humilde coleção.
Mas foi tão vivo
Que ainda vivo.
Ainda tenho aquela emoção.

Tudo como um gozo.
Só lembranças restou-me.

Vivi

vivi
vivi

E então morri!


*Sobre um sonho que tive esta noite.

O meu amor


O sofrimento,
A fome,

A solidão,
O infame.


O meu amor não impede.
Não impede as querras.
Por que então senti-lo?
Se não traz paz à terra?

Ah o amor,
O meu amor
Me evita.
Não evita a dor.

Prefiro


Prefiro não ser entendido.
Nem lembrado.
Prefiro morrer,
Sem ser homenageado.

Prefiro não conhecer.
Não somar.
Não prefiro a realidade.
Prefiro sonhar.

Prefiro as revoltas,
Os gritos.
Não os quero.
Prefiro.

Prefiro a solidão,
A noite.
As diferenças,
A vida.Não a morte!

Não quero,
Prefiro.
Só espero,
Atento.



Não os quero.
Só prefiro.



Como um suspiro .

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Caos nosso de cada dia!


Dinheiro

resolve

dor

alegria acaba

vida morre

inicia o terror

quando chega

chuva

vento

fogo

roubo

destruindo bens

dentro

e

fora

de um lado

e de outro.

E preto branco

sofre

corre

morre!

todos tolos

sentem

mentem

pagam e não recebem.

Recebem do alto os gigantes

em poucos instantes e não ajudam.

cavam buracos de comodismo batizam e lá nos cospem.



e o cuspe sofre.

***

A caixa de pandora

foi

aberta !

por nós mesmos .

agora

fiquem

em alerta.!

à Théos


Deus não me prende!
Me liberta.
resgata-me do mais profundo abismo.
Me concerta.

É justo.
E confunde.
O impune,
O injusto.

Certeza concebe.
Igualdade e paz.
Siga se quiser
Mas maldade não farás.

E nesse mundo perverso
terás um protetor.
Não o cosmo, ou mesmo a natureza,
mas Deus em sua grandeza.

Não sigo religiões,
Nem princípios doutrinários.
sigo à Deus.
Somente à Ele
O Deus da alma
O Deus dos ordinários!

Eu não sou um poeta!


Poeta toca,
Fala,
Mesmo em silencio,
Não se cala.

poeta escreve,
Cria,
Não guarda pra si
Tesouros e iguarias.

Poeta descreve
Redige
versos imensos
Que em uma linha caberia.

Eu não sou poeta.
Augusto é(ra) poeta.
Sensibilidade extrema
Personalidade discreta.

Sabedoria imensa
Tem esses viventes.
Conseguem vencer a morte
E viver eternamente.

O poeta é menor,
menor,menor,
È fascinante
Poeta sabe ser poeta
é enorme.

Duas vidas*


Hoje ele não se alimentou.
Poupou-se de toda matéria.
Rejeitou qualquer substancia
E amargamente chorou!

***

Um era perverso
cheio de maldade
A impureza habitava em sua alma
Fugia-lhe toda humildade.

Outro era só calma
tinha em si grande felicidade
E com todos sorria
Em sua grande calmaria.

Um era pequeno
Do tamanho de uma rosa.
E a sentar e bater prosa
Preferia tomar veneno.

Outro enorme era
Não tinha nada
Mas tinha tudo.
Tudo o que todos queriam.
Carreira, dinheiro, canudo.

Um nada almejava
Aos olhos da sociedade
Fora do padrão estava
Pois não ria.
Não ria perante a mediocridade.

Outro era pobre
Mas todos o adoravam
Não fazia mal a ninguem
Por isso era exaltado.

Tão opostos em si
Um e outro se depararam
Com uma situação inevitável
No mesmo corpo estavam!

Foi quando tudo começou
Quem iria reinar?
Quem transpareceria?
Quem amado seria?

Noutro era assim
confuso e calado
Num dia risonho,
Noutro fechado.

Num dia era comunista
Brigava e lutava pela igualdade.
Noutro era como todos queriam
Quieto.
Reprimido.
Preso!

***

Ontem algo aconteceu
Ao praticar um ato de bondade
Um ser, cheio de vida
Morreu!

Foi quando o bom(em),
Chocou-se com o mal.
A batalha foi longa,
Mas muda! Sem som!

E então o fantasma,
o monstro da depressão
A criação da mente,
O corroeu.

tinha o bem
Se tornado perverso.
e o mal,
o dono do universo!

Os dois sofreram.
Alma e corpo.
Bem e mal.
Um e outro.

Noutro.



*Continuem!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

No planeta escolhido

Eles - I

Eram todos malucos
Meio abestalhados
Sendo loucos ou desolados
Eram assim classificados.

O amor não existia
Pois na grandeza do sentimento
Que ali habitara
O amor era fachada.

Os habitantes dessa terra
ambiciosos eram.
Tão grande era o desejo de poder
Que a compaixão,
Sacrificada teria que ser!

Não existia o SER
Os seres eram "teres"
Pois exaltado era o ter
Dono de todos os prazeres!

A vida naquele lugar
Era apenas uma obra.
A obra do acaso,
Que poderiam comprar.

Não existia silencio.
Nem cidadão que falasse.
O importante não era viver.
E sim que rico ficasse.

Os "teres" não tinham braços.
Tinham apenas pés!
Pés para pisar uns aos outros.
E quem enfrentar-lhes viesse!

A humildade era uma piada
Mas não tinha graça.
Pois a graça trazia felicidade,
E a felicidade era uma desgraça!

O preconceito
era o mais aceito.
A diferença entretanto,
Não aceitava-se portanto!

Somente da riqueza
Vinha o conforto.
Ninguém sentava-se a mesa,
E dormiam como um morto.

No planta escolhido
A crueldade ocupava
Todo espaço que faltava
E de nada se tinha falta!

E tudo conforme estava.
O sol brilhava mas não iluminava!
A lua era vista mas,
De nada se aproveitava.

Inicio II. . .

Mas um dia o sol nasceu rebelde.
Quis iluminar a face dos "teres"
Estes, olharam e viram
é o fim! Vede!

E um som como de trovão
Invadiu todo o ambiente!
O planeta havia sido escolhido
E a ordem decretada havia sido!
FINALMENTE!

Descia dos ares um querubim
Cheio de ira e desejos.
E com justiça sem fim,
Ordenava mortes e despejos.

Do alto o fogo desceu
E consumiu os impiedosos!
A dor aumentou e o pânico cresceu.

. . .

No escuro - III . . .

O planeta escolhido
Tinha salvação!
Deveriam entregar todo o ouro
E se arrepender de coração.

Mas como?
Como se arrepender?
Nunca tinham sentido
Esse sentimento de poder.

Coração?
Para os "teres" era apenas um órgão.
Simples como uma perda.
Complexo como uma pedra.

Contudo,tinha outra opção.
Um botão deveria ser apertado!
E se como uma mão fosse pressionado
Obtinham a salvação!

. . .

A luz - IV...

Do nada surgiu um habitante
Que por todos falava
Mas estava guardado
Pelo esquecimento em sua estante!

De pele oposta e usuário de mãos
Que davam a ele o dom de sentir.
Tocar e sentir.
Sentir o sentir!

E Mandatos milhares vieram
Que ele obedeceu.
E do modo MAIS FÁCIL possível
A salvação aconteceu.


Calmaria - V ...

E com tudo no lugar
O planeta escolhido voltou
As mesmas atitudes de antes
E nada precisava mudar!

Somente um ato decretou-se!
A morte do diferente.
De cor diferente.
De alma diferente.
A grande santo.
A grande delinquente!

E queimado foi na fogueira.
O salvador dos teres agora era pó!
E as brasas o consumiu
tão intensas que a chamaram de Brasil.

...
E o tempo passou- VI
...

Tudo conforme estava.
O sol brilhava mas não iluminava!
A lua era vista mas,
De nada se aproveitava.

Mas...Noutro dia o sol ILUMINOU!
E todos viram o grande sinal
é o fim!Novamente atormentar-lhes vinha!
E com as opções que reluziam
O "apertar o botão" foi lembrado.
A opção que não mais existia.

Inicio.
...
Inicio do FIM - VII

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Disturbio de um louco

Não!Não sou uma lata!
Não sou imortal
Meu dever é seguir a moral.
E tudo isso me maltrata
Devora meus ouvidos como urubus
como urubus no carniçal.
E como droga maldita alucina e mata!
O frágil corpo meu não aguenta mais!
Bobagem ou asneira,tanto faz.
Adjetivos muitos que falam por mim!
Não sou útil como uma lata.
Sou fútil como a prata!
Sou alma,alma sem fim
não mereço ser comparado
á um simples querubim!