Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.







sábado, 23 de julho de 2011

Bala perdida


Enquanto a linha
entorta
e o sapo
o gato pula
,progressão,
o susto:
o gatilho atira e
tira a vida
de quem tem
paciência e
aceita
morrer sem
motivos.

Não é tão
difícil
,assim,
confiar
em mim.

Confinar
todos os
meus
paradigmas
em uma só
sessão no
psiquiatra.

sábado, 16 de julho de 2011

Luto


Refletindo,
percebi que
quero fazer
um curso
em que eu
possa mudar
o mundo.

Então
perguntei ao
tempo.

O que fazer?

E ele,
com um sorriso
irônico,
achando-se dono
do meu destino
vomitou:

Um curso de tiro.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quando eu souber ser humano


Descrevo meus miolos discretos escrevo minhas visceras vivas e vou e sento nesse assento grudado ao vento e voo num voo sem acento desprendo a despesa para sempre na despensa presa.No alto como minha caça caço minha presa e não a dispenso.Sinto o fogo frio e escadante no meio do rio ofegante e penso como teçe a pobre aranha penso naquilo que arranha meu sentar tenso[cheio de inutilidade util]que dilate minha mente e que vire uma bruta área cheirosa de incenso numa ária sem qualquer senso livre e sem asas ao vento rumo a um grande destino nesse cosmo imenso.