Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Alfa
Quando o poema começa
A palavra
Acha-se poema
Logo na primeira farsa
A primeira fala
o acento
A regra descartada
O fonema a metáfora
Mas
A letra segue
Mão de obra
Operando
Sem sentido.
O comunismo vive
Poema
é puro comunismo vil.
A é a
m é m
O é o
R é r
Mas a, m, o e r
Juntas,
são o indescritível.
Título?
Sapiens ?!
Não mudo
Pai
A nostalgia de ver
que o tempo passa.
A primeira
a segunda
terceira
e quarta
linha
das páginas da vida.
O sentimentalismo exagerado
(e necessário).
Extremamente necessário.
A nostalgia de ver que ele
não volta
não repete
não ama.
Mil novecentos e vinte e sete
era ontem.
Hoje já é dia de orgia.
O tempo,
o tal adorado,
é o pai da nostalgia.
Impressão
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Rim
Normal é rimarmos
Mal
Com aquela rima
Fácil
Com aquela rima
Falsa
Com o sotaque
Estoque
Como um ataque
À sorte.
Normal é firmarmos
Forte
Um despacto
Formal
Com a chave
,a morte.
Normal é rumarmos
ao desarrumado
mundo do norte
sulificado com rimas
pobres,
desnorteado
pelos cantos
podres
desmascarados pelos
atores sórdidos
bestificado pelos
padres
e pastores.
Além do mais,
Todas essas palavras
Anormais
Juntas,
Não segue a norma.
Aqui,
Normalmente
Norma
Mente.
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