Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.







quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O que fazer então?

* à quem vê as notícias sobre o senado e todos os golpes cometidos por quem fonfiávamos.

Ir
Gritar
Sonhar
Falar
Calar-se
Nunca!
Inibir-se...
Inibir-se jamais!

Ser
Estar
Presenciar
Alienar-se
Em tempo
Algum!
Ter tempo
Algum.
Pensar...
Pensar demais!

Dizer
Almejar
Tratar
Desejar
Prender-se
Não!
A ninguém!
Ser muito
Ter nada!
Nada mais!

A rima perfeita está
Quando pode ser compreendida!
E como verdade bendita
Acorda quem dorme!
Quem acordado dorme!
E junta-os,para lutar!
Pois sempre vale a pena,
Sempre vale a pena BRADAR!

Insucesso

* à um brilhante artista e imperfeito ser.

Perdi minhas esperanças
Quando chegou o fim.
As vezes o final, entretanto,
É só o começo
EM um grande desfecho!

Simples assim!
Dizes quem ganhou, que direis quem faz sucesso!
Nos mais profundos desejos submersos,
Quero que ganhe o oposto a mim!
Somente com isso
Farei minha alma grande
Ultrapassando a derrota fajuta!
"Sucesso não quero
Quero apenas reconhecimento,
Do meu trabalho e grande luta".

Palavras do modesto vencedor,
Que perdeu,mas venceu!
Este sim é merecedor pois,
Perdeu! Mas VENCEU!

?

Não sei quem sou,
Só sei que sou!
Não sei porque estou aqui,
Só sei que estou!
Um dia vou me encontrar
Dos bons momentos vou me lembrar.
E perceber que meu tempo não esgotou!

Essa é a hora!
Grite!Não se cale!
Pois o forte não se abate.
Levante-se! o momento é agora!

E em meus versos simples,
Longe dos grandes versos,
Nos conhecimentos dispersos,
Tento avisar o fim!

Mas sou fraco!
Uma gota no mar!
Uma estrela no mar estrelar,
Sou apenas eu.
Eu no meu mundo opaco!

Prisão

Impressionante é o poder do medo!
Quem o absorve,triste fim terá.
Não maior que um ponto será
Sua lealdade diante de um segredo!

Segrega e arrasta o ser ao abismo.
Ao profundo e infame poço do temor,
Onde a prática perfeita é a dor,
E todos vivem perante o conformismo.

Sobrenatural é o poder da mente!
Capaz de produzir esse "deus",
Com força comparada à de Zeus.
Enfim...Surpreendente!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A um escritor polêmico

Ia escrever sobre o amor...
Mas pensei nos problemas e nas tragédias!
Pensei em todos os cidadãos e suas rédeas
Imobilizados por toda dor e horror!

Polêmica é a verdade!
A mentira no entanto
Com a intenção de evitar o pranto
Engana e acomoda sem piedade!

Querida é a maldade!
Malditos os que a interroga.
Não sabem eles que essa "verdade" os afoga
No mar de enxofre com toda sua crueldade!

Esperança...que pena sua existência!
Esta incerteza que nos leva a esperar
Que em muitos desperta o sonhar...
E é inimiga da realidade e sua displicência!

Pois a realidade,
Na sua rude vivencia
Em que o mal é sua tendencia
Transborda de verdade!

A esperança e a sutileza
Cheias da bela inocencia
Fora de toda saliencia
Estão atras da cortina de uma falsa beleza!

Sim! Deve-se escrever coisas boas!
Mas o que tem de bom no mundo em sua ira?
Se até o amor da humanidade é uma mentira?

"Pior que os fatos,
é ficar imóvel,
diante de tais atos!"

Indecisão

Declaro-me sem escolhas.
Possuindo milhões delas!
Mas escolher entre coisas tão belas
Prefiro acabar como bolhas!

Queria do caderno ser as folhas
Pois nelas impostas toda sabedoria
E enfim minha mente descobriria
Que a decisão é remédio...
Para que minha alma não encolha!

A indecisão não é mais que o medo
De tudo o que tem perder...
De vê-los a sofrer...
Ou de simplesmente se ter se arrependido!

Entre os muitos caminhos a seguir
Tento seguir todos...e ao mesmo tempo nenhum!
A vontade de ser uma mogorim
Faz-me de um monstro a destruir!

E então em um indeterminado instante
Se depara com a não existência
Daqueles que corroeram sua consciência
E em que a felicidade era constante!

Mas tudo isso não importa
A vida é sucinta em sua jornada!
Pois o remorso é a mentira do nada...
que os tolos e infames adotam!

Como um casulo

A mente humana é tão...
tão inesperada e bela...
Aos 16 em sua inocência singela...
Roubaram-lhe o coração.

Exacerbada emoção!
Enorme é a sua displicência
Ignora a moral consciência
E se afoga no mar da paixão!

E nessa vontade como de um asno
e no embalo do desejo...
O amor?...Do coração despeje-o
E então viva e sinta o orgasmo!

Um beijo apenas...Talvez!
Trazendo em si grande experiência
Com quem era necessária a paciência
E que usufruía de toda sua timidez!

E depois?Ah...o depois é o fim.
E é o começo
E o meu desejo
se perdeu de mim!