Hoje ele não se alimentou.
Poupou-se de toda matéria.
Rejeitou qualquer substancia
E amargamente chorou!
***
Um era perverso
cheio de maldade
A impureza habitava em sua alma
Fugia-lhe toda humildade.
Outro era só calma
tinha em si grande felicidade
E com todos sorria
Em sua grande calmaria.
Um era pequeno
Do tamanho de uma rosa.
E a sentar e bater prosa
Preferia tomar veneno.
Outro enorme era
Não tinha nada
Mas tinha tudo.
Tudo o que todos queriam.
Carreira, dinheiro, canudo.
Um nada almejava
Aos olhos da sociedade
Fora do padrão estava
Pois não ria.
Não ria perante a mediocridade.
Outro era pobre
Mas todos o adoravam
Não fazia mal a ninguem
Por isso era exaltado.
Tão opostos em si
Um e outro se depararam
Com uma situação inevitável
No mesmo corpo estavam!
Foi quando tudo começou
Quem iria reinar?
Quem transpareceria?
Quem amado seria?
Noutro era assim
confuso e calado
Num dia risonho,
Noutro fechado.
Num dia era comunista
Brigava e lutava pela igualdade.
Noutro era como todos queriam
Quieto.
Reprimido.
Preso!
***
Ontem algo aconteceu
Ao praticar um ato de bondade
Um ser, cheio de vida
Morreu!
Foi quando o bom(em),
Chocou-se com o mal.
A batalha foi longa,
Mas muda! Sem som!
E então o fantasma,
o monstro da depressão
A criação da mente,
O corroeu.
tinha o bem
Se tornado perverso.
e o mal,
o dono do universo!
Os dois sofreram.
Alma e corpo.
Bem e mal.
Um e outro.
Noutro.
*Continuem!
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