Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.
sábado, 27 de agosto de 2011
A chave
Sobre a mesa estava a chave. Pegou. Saiu. Não voltou mais. Quebrou a line(ar)lidade cotidiana da vida monótona de família. Havia tempos não via amigos. Não havia amigos. Talvez tivesse, nem se lembrava mais.
O caso foi que, depois de descobrir as funções cerebrais, constatou que podia pensar. E se foi. Foi voar. Foi viver bailando em rubras nuvens de algodão. Ou talvez patinando sobre o véu envolvente do rio preferido. Não foi exagero não conter-se em pegar a chave. Pegou e fez-se feliz. Não é dependência o problema. É falta de eu. Foram buscar a felicidade boiando, ou caindo do céu?
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