Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.
quinta-feira, 22 de março de 2012
E o Jardim?
Meu nome é liberdade
Passeio entre campos
Colhendo milhos velhos
Afogando cérebros
No utopismo de sempre
Meu nome é liberdade
Posso dizê-lo quantas
Vezes quiser, posso
Não rimar este poema,
Posso dar outro nome, prosoema.
A métrica ficou pra trás
Porque o verso é livre.
Estes decassílabos que ficaram
Entediantinalizado e chato
Desafiador vil brancomântico,
é livre para ser finalizado.
A musicalidade da liberdade
É outra, um sussurro do vento
abatendo caras e corpos livres
deitados de pé no jardim dos prazeres.
Meu nome é liberdade,
O jardim é meu.
Eu não existo.
E o jardim?
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