é a luz da lua
o apogeu da minha
inspiração.
é a lua na rua
das passadas apressadas
presas na prece precaria.
é a musa nua
pintada nesse cosmo
gosmento que dorme.
é a carência crua
da alegria
e da luz.
é a maldição dura
e bela.
Limitada aos
vampiros e a minha
janela.
Nada mais.
Iluminando meus vícios e vida
nada singelos.
cegando-me da utilidade
inútil.
e me fazendo dormir
sem cantar
uma só letra.
Apenas com o iluminar
apagado
desse mundinho
opaco.
Amanhã o amanhecer
findará com a supremacia.
Seremos todos iguais.
Não venha para cá luz.
estamos bem.
Nessa ilusão que nos encanta,
que nos seduz.
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