Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.







quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cárcere poético

Mijaram na flor.
Por que não?
Defecaram na flor.
Por que não?

Comeram a flor.
Com que mão?
Misturaram-na
com espinhos.
Com que dom?

Silenciaram
seu cheiro.
com que som?

Soa ignorância
das mãos dos
imitadores
fajutos.
Doutrinadores
da liberdade
encarcerada em
velhice.

A flor perdeu
sua cor
e agora está
rimando em poemas
falidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário