A lua,
decrescente recuou
minguante.
Ela,crescente expandiu
eternamente.
O mundo criado
massacrado
diante do carrasco
foi o que optamos.
O sol aqueceu e
fez mal.
Ela,choveu
e me fez beber
a tempestade.
A sua carniça é doce.
Seus olhos ambíguos
escondem essa sutileza
que me atrai.
Que me enlaça.
Sim Joice, quando formos a
Paris,
iremos num lugar que não conheço.
E eu,como sempre não mereço.
meu papel era viver
passar
criar
viver
e
fim.
Mas não.
O que há em ti
me atrai.
Seduz vários mas,
me atiça.
Desperta a vontade
de cobiça
por uma vida doçe.
Sim,sua carniça é
doçe.E boa.
Como a lua cheia,
que míngua,renova
cresce e se enche.
Lá no céu voce é
minha lua.Que
chega,singela,
inova,cresce
e me enche.
Como poder infinito
desse sentimento
maldito.
E com essa força toda
temos tudo.[nada]
Quem vai tirar
das nossas mãos o
universo?
Quem vai nos roubar
as estrelas,
ou
desmerecer nossos versos?
***
Não duvide pois
no meio do caminho
tinha uma pedra
TINHA.
porque bastou apenas
uma dança que a
seduziu.
E ela,
de tanto amor,
explodiu.
Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Exploração
Numa fuga presa
dou risadas e me
adapto.
Mas quando entala
a umidade bate a porta
a língua entorta e a
pupila dilata,
não há nada que possa
parar,estancar a lágrima
e voce,Arthur,chora.
despeja em quem em voce mora.
porque são patéticos hipócritas
ideais que tu adora,
mas não os deve deter.
Explodo num banheiro,
enxáguo o seleiro
varro e durmo.
Sem medo o dia inteiro
indo sem beira nem beijo,
corro e sumo,
pois acabou meu sumo.
Estou na metade
e já virei estrume,
adubo de doações.
ações de solidariedade.
Justo eu que sem sorte nasci,
sou o mais sortudo que já vi,[vi]
porém sem muita honestidade
pareço mais mente de macaco
em um sinjelo colibri.
dou risadas e me
adapto.
Mas quando entala
a umidade bate a porta
a língua entorta e a
pupila dilata,
não há nada que possa
parar,estancar a lágrima
e voce,Arthur,chora.
despeja em quem em voce mora.
porque são patéticos hipócritas
ideais que tu adora,
mas não os deve deter.
Explodo num banheiro,
enxáguo o seleiro
varro e durmo.
Sem medo o dia inteiro
indo sem beira nem beijo,
corro e sumo,
pois acabou meu sumo.
Estou na metade
e já virei estrume,
adubo de doações.
ações de solidariedade.
Justo eu que sem sorte nasci,
sou o mais sortudo que já vi,[vi]
porém sem muita honestidade
pareço mais mente de macaco
em um sinjelo colibri.
domingo, 8 de agosto de 2010
Ai, mundo
E agora Raimundo?
que o terremoto ocorreu
que o vulcão explodiu
que o mar expandiu
que o gelo se foi
e que do ceu caiu
uma enorme estrela
e foi bem ai
onde voce mora.
E agora Raimundo?
que o sono se foi
que o sonho acabou
e o pesadelo vem
e personagens tem
e não tem dinheiro
e tem que comprar
e é carne de porco.
E agora Raimundo?
que a luz acendeu
que o dia raiou
e o cachorro latiu
e logo se viu
uma onda gigante
que sem dó arrastou
toda uma cidade
pra dentro do mar.
e eu pergunto
pra o grande Raimundo
logo ele.o imundo
o que será de nós.
o que será do mundo?
E agora Raimundo?
que a nuvem formou
que o barulho soou
e era o vento
logo o vento
tão suave e gentil
bradou no jardin
e consigo levou
riquezas sem fim
pobreza, miséria
e até terra
de sem terra.
e agora?
que o rio secou
e bateu a fome
e implodiu a paz
e explodiu a guerra
e a grande dor
que se alimenta de nós
e nos consome.
e o cara roubou
onde deu colocou
todo o dinheiro
que voce pagou
e foi bem aí
na tua cara
logo voce
que é calmo
e que sente
ódio
e se senta.
Ein Raimundo?
Voce mesmo
o cara sutil
nem mesmo tem erros.
Os segredos se foram.
que até plantou no quintal
uma muda pequena
a pequena moral
regada por leis
que te fizeram sentar.
e quieto ficar
sem justificar-se Raimundo!
Ah, seu moço
nem tu conseguiu.
A boca fechou
nem sopro saiu
Imagine eu
que só sei uma coisa
falar de ti
e te criticar
Imegine eu,
que nem me levanto
só falo e escrevo
ordens obedeço
como tu,
fiz como bom moço.
juntei-me a ti
e contigo me
sentei.
que o terremoto ocorreu
que o vulcão explodiu
que o mar expandiu
que o gelo se foi
e que do ceu caiu
uma enorme estrela
e foi bem ai
onde voce mora.
E agora Raimundo?
que o sono se foi
que o sonho acabou
e o pesadelo vem
e personagens tem
e não tem dinheiro
e tem que comprar
e é carne de porco.
E agora Raimundo?
que a luz acendeu
que o dia raiou
e o cachorro latiu
e logo se viu
uma onda gigante
que sem dó arrastou
toda uma cidade
pra dentro do mar.
e eu pergunto
pra o grande Raimundo
logo ele.o imundo
o que será de nós.
o que será do mundo?
E agora Raimundo?
que a nuvem formou
que o barulho soou
e era o vento
logo o vento
tão suave e gentil
bradou no jardin
e consigo levou
riquezas sem fim
pobreza, miséria
e até terra
de sem terra.
e agora?
que o rio secou
e bateu a fome
e implodiu a paz
e explodiu a guerra
e a grande dor
que se alimenta de nós
e nos consome.
e o cara roubou
onde deu colocou
todo o dinheiro
que voce pagou
e foi bem aí
na tua cara
logo voce
que é calmo
e que sente
ódio
e se senta.
Ein Raimundo?
Voce mesmo
o cara sutil
nem mesmo tem erros.
Os segredos se foram.
que até plantou no quintal
uma muda pequena
a pequena moral
regada por leis
que te fizeram sentar.
e quieto ficar
sem justificar-se Raimundo!
Ah, seu moço
nem tu conseguiu.
A boca fechou
nem sopro saiu
Imagine eu
que só sei uma coisa
falar de ti
e te criticar
Imegine eu,
que nem me levanto
só falo e escrevo
ordens obedeço
como tu,
fiz como bom moço.
juntei-me a ti
e contigo me
sentei.
Certeza
ser o não ser?
cagar ou comer?
estar ou cozer?
mamar ou cuspir?
transar ou amar?
estar ou sair?
fazer ou rasgar?
vingar ou aceitar?
brigar ou sentar-se?
falar ou escrever?
comprar ou produzir?
vingar ou sair?
cuspir ou engolir?
encontrar ou fugir?
Revolta ou mágoa?
Perguntas fazem mal ao pulmão.
são veneno e vicio.
quando não se tem respostas.
Mas tudo isso é preciso.
Preciso parar de perguntar?
cagar ou comer?
estar ou cozer?
mamar ou cuspir?
transar ou amar?
estar ou sair?
fazer ou rasgar?
vingar ou aceitar?
brigar ou sentar-se?
falar ou escrever?
comprar ou produzir?
vingar ou sair?
cuspir ou engolir?
encontrar ou fugir?
Revolta ou mágoa?
Perguntas fazem mal ao pulmão.
são veneno e vicio.
quando não se tem respostas.
Mas tudo isso é preciso.
Preciso parar de perguntar?
Poesia da alegria
Ah como é bom
dar risadas que
movem
que abrem que
cabem
que abalem e que
nem liguem.
Ah, a doçe alegria
que chega e
sabe que
nada vai durar
e vai acabar
mal.
o infinito que
não serve para
nada,
nessas horas é
que se sabe que é
belo
e
esperado
e o que se sabe
do nervo
que decide
se movimentar.
Do osso
que se abre.
do buraco
negro
que tem fim
e que não é
negro?
EPA!tenho que parar!
Dizem que a fossa é o melhor lugar
para dizer o que se sente.
Pra desmentir quem mente
Pra gritar num papel e saltar.
Pra dizer que o amor tem fim
pra dizer que o riso chinfrin
não é bom para o real em ti
para a brasa quente.[que é
bom]
é...
vou parar de rir
deles
e
de
mim.
[risos]
Poesia da merda
Apenas leseiras,bestas
fala a poesia da merda.
Ela chega,fala,
mas é tida como lerda.
Ignorada por marginais.
sim, sofre a poesia da merda.
A caixa de pandora está em suas mãos,
que desde o passado herda.
Se importam até com ela,
com a poesia da merda.
classificam-na de ruim modo
mas ninguem a concerta.
não.Mas não é qualquer poesia.
estamos falando da poesia da merda.
O enigma indecifrável.
A heresia.
Mas é a unica que acerta.
Sim.a poesia.
mas não qualquer poesia.
é a que desperta.
é esta.
a humilde poesia da merda.
que não fala nada mais
que a coisa certa.
A poesia que em nada é espeta.
De nada.Por nada.
Mas não é qualquer poesia,
é a da merda.
A poesia bastarda.
fala a poesia da merda.
Ela chega,fala,
mas é tida como lerda.
Ignorada por marginais.
sim, sofre a poesia da merda.
A caixa de pandora está em suas mãos,
que desde o passado herda.
Se importam até com ela,
com a poesia da merda.
classificam-na de ruim modo
mas ninguem a concerta.
não.Mas não é qualquer poesia.
estamos falando da poesia da merda.
O enigma indecifrável.
A heresia.
Mas é a unica que acerta.
Sim.a poesia.
mas não qualquer poesia.
é a que desperta.
é esta.
a humilde poesia da merda.
que não fala nada mais
que a coisa certa.
A poesia que em nada é espeta.
De nada.Por nada.
Mas não é qualquer poesia,
é a da merda.
A poesia bastarda.
Pseudo poesia
é pseudo paz.
e guerra.
pseudos pensamentos corroem
pessoas
com pseudo força
e pseudo pensamento de força.
Pseudo verdade.
Mentira.
pseudo ideias
pseudo ideais
tudo com sua
inutilidade.
Pseudo passado
presente
pseudo futuro.
Ah, o futuro muda-se.
Pseudo atitudes
silenciam
Sim,
cala a boca.
E pseudo reflexo.
não.
voce não é o que ve.
nem o que pensa,nem o que fala,
nem o que presencia.voce é o tudo.
voce é o nada.e isso é pseudo poesia.
e guerra.
pseudos pensamentos corroem
pessoas
com pseudo força
e pseudo pensamento de força.
Pseudo verdade.
Mentira.
pseudo ideias
pseudo ideais
tudo com sua
inutilidade.
Pseudo passado
presente
pseudo futuro.
Ah, o futuro muda-se.
Pseudo atitudes
silenciam
Sim,
cala a boca.
E pseudo reflexo.
não.
voce não é o que ve.
nem o que pensa,nem o que fala,
nem o que presencia.voce é o tudo.
voce é o nada.e isso é pseudo poesia.
Natureza em fúria
é natural,
que ondule sua alma
que perdure sua calma
que pendure suas calças
que queime toda massa
que meça suas palavras
que peça e seja amada
que abra suas asas
que voe suas penas
que a pena tenha forças.
é natural,
que pule bata e roube
que cale grita e muda
que fale o grilo a muda
e ela cresca ajude e morra.
que o padre reze missa
e a igreja submissa
cante, ore,chore.
Sim.onde está a liberdade?
Pode,pode,pode.Aí está.
Ai está a ambiguidade.
é natural,
que liberte sua moça
que ela case e tenha casa
que reproduza crie e queime
que adore,
que ... que... que...
Não!
Não é natural adorar.
Adorar não é natural!
que ondule sua alma
que perdure sua calma
que pendure suas calças
que queime toda massa
que meça suas palavras
que peça e seja amada
que abra suas asas
que voe suas penas
que a pena tenha forças.
é natural,
que pule bata e roube
que cale grita e muda
que fale o grilo a muda
e ela cresca ajude e morra.
que o padre reze missa
e a igreja submissa
cante, ore,chore.
Sim.onde está a liberdade?
Pode,pode,pode.Aí está.
Ai está a ambiguidade.
é natural,
que liberte sua moça
que ela case e tenha casa
que reproduza crie e queime
que adore,
que ... que... que...
Não!
Não é natural adorar.
Adorar não é natural!
Tempos de "paz"
E o silencio soprou
frio
vestiram-se todos
mentiram
vivos e mortos.
e neva.
e a boca abriu.
saiu fogo.
queimou queimou
teimou!
e o fogo congelou.
quente.
e gela.
isso é sublimação.
fica-se,
Se fica,
sem ação.
Estão.dentro
estão quente.
Quebre o gelo.
Tente.
frio
vestiram-se todos
mentiram
vivos e mortos.
e neva.
e a boca abriu.
saiu fogo.
queimou queimou
teimou!
e o fogo congelou.
quente.
e gela.
isso é sublimação.
fica-se,
Se fica,
sem ação.
Estão.dentro
estão quente.
Quebre o gelo.
Tente.
Cápsula do tempo no espaço
Quando formos à Paris,
vou te levar num lugar escondido
que eu ainda não conheço
mas tenho certeza que existe
daqui pra lá
algumas emoções e ideias vão mudar
estaremos menores em nós mesmos
esse será o dia de expandir
de falar do cabelo alheio
daquele olhar telepático
quando a música toca os dois
daquele sorriso estupefado
quando o poema é os dois
das mãos contrastantes
balançando
a passos largos e saltitantes
quem vir aquelas mãos
não vai saber o que se passa
mas a explicação virá de graça
no abraço realizado de Arthur comigo
todos irão saber
daquele riso
assexual e bandido
que aqueles dois são o que há de maior
amigos
e vão fazer odes à nossa
gargalhada
e vão rimar nossa cor
com brilho
e vão amar nossa boca
afrancesada
e vão blasfemar do nosso
verso ambíguo
nós cantaremos abraçados
na rua
Kid Abelha, Buarque e Titãs
sem notar tom, sem éros, ágape ou fraterno
"você vai apagar meu cigarro
e eu vou riscar seu caderno"
Por:Joice brandão (joicebrandaoweb.blogspot.com)
vou te levar num lugar escondido
que eu ainda não conheço
mas tenho certeza que existe
daqui pra lá
algumas emoções e ideias vão mudar
estaremos menores em nós mesmos
esse será o dia de expandir
de falar do cabelo alheio
daquele olhar telepático
quando a música toca os dois
daquele sorriso estupefado
quando o poema é os dois
das mãos contrastantes
balançando
a passos largos e saltitantes
quem vir aquelas mãos
não vai saber o que se passa
mas a explicação virá de graça
no abraço realizado de Arthur comigo
todos irão saber
daquele riso
assexual e bandido
que aqueles dois são o que há de maior
amigos
e vão fazer odes à nossa
gargalhada
e vão rimar nossa cor
com brilho
e vão amar nossa boca
afrancesada
e vão blasfemar do nosso
verso ambíguo
nós cantaremos abraçados
na rua
Kid Abelha, Buarque e Titãs
sem notar tom, sem éros, ágape ou fraterno
"você vai apagar meu cigarro
e eu vou riscar seu caderno"
Por:Joice brandão (joicebrandaoweb.blogspot.com)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
surto amoroso*
O eu fala ela.
Ela não fala.
olha]
O meu grita dela.
Dela não sai som.
mela e molha]
zeus não é mela.
é coca]
é apenas vida
de escola.
Ela não fala.
olha]
O meu grita dela.
Dela não sai som.
mela e molha]
zeus não é mela.
é coca]
é apenas vida
de escola.
Baltazar
Pobre Baltazar
és todo um tolo
adequado]
Briga e rola no lodo.
Une seus ideais
adaptados]
Fica e canta
um canto gregoriano.
esquece o pensador
lascado]
Cospe e louva
o louco cosmo.
Habita entre um povo
selecionado]
Compra e doa ao rico mendigo.
Se molha com os olhos
assustados]
Chora rindo
finfindo que está seco.
A critica do vampiro engolindo
a seco]
Sua mente em sinapse tropeça
na cerca.
Vive morrendo afogado.
Não sabe navegar
porque é preciso.
Andar sobre as águas?
Ah coitado...
é apenas o
podre Baltazar.
és todo um tolo
adequado]
Briga e rola no lodo.
Une seus ideais
adaptados]
Fica e canta
um canto gregoriano.
esquece o pensador
lascado]
Cospe e louva
o louco cosmo.
Habita entre um povo
selecionado]
Compra e doa ao rico mendigo.
Se molha com os olhos
assustados]
Chora rindo
finfindo que está seco.
A critica do vampiro engolindo
a seco]
Sua mente em sinapse tropeça
na cerca.
Vive morrendo afogado.
Não sabe navegar
porque é preciso.
Andar sobre as águas?
Ah coitado...
é apenas o
podre Baltazar.
Renascimento
Como um casulo
mal casado
com a casca emperrada
fico tendo casos,
vivendo fatos inalteráveis.
Nada é perfeito.
Nem o dia nem a noite
nem o por-do-sol
nem a morte do mal feito
nem minha condição
dentro desse açoite.
Não fico rico e não
chove amigos.
Não vou sem condução.
Minhas pernas cruzadas
e eu aqui.
Como um casulo e já encho.
Alterações e fugas é o restante.
Agora um bastardo desde sempre até
esse instante,grita e cala.Suspira.
Calma.é só a casca emperrada.
Esse desgraçado destino me mira e
pronto]
é a praga impregnada.
Como um sonso riso um assopro
e com dentes de desgraça
explodo minha garganta:
Voce está errada!
Todos.O meu cuspe é rico demais
pra banhar a essa hora da madrugada.
Noites escravizado
por essa lua desgraçada.
Pois fique sabendo seu moço,
Ainda não tenho casa na praia,
quando pisco minha familia me vaia.
e é nesse fim que tornarei o começo.
Ah nega, quando me vires indo
de vento em polpa.
Tão leve
quanto uma bolha.
Tão preocupado
quanto uma bolha.
Tão livre quanto a folha
no outono]
é quando esse casco se quebrar
que o dia será perfeito, a noite,
o por-do-sol acompanhado por ele.
Pelo meu sol.Somente.
Só lamento o fogo que consumiu o
açoite.
A noite a fuga é mais sutil.
é o sonho da ruptura.
Não é adaptar,
é crescer.Transformar-se.
Sem depender de nada.
Nem dessa porra de casca.
Me alivio.
Ela só está emperrada.
mal casado
com a casca emperrada
fico tendo casos,
vivendo fatos inalteráveis.
Nada é perfeito.
Nem o dia nem a noite
nem o por-do-sol
nem a morte do mal feito
nem minha condição
dentro desse açoite.
Não fico rico e não
chove amigos.
Não vou sem condução.
Minhas pernas cruzadas
e eu aqui.
Como um casulo e já encho.
Alterações e fugas é o restante.
Agora um bastardo desde sempre até
esse instante,grita e cala.Suspira.
Calma.é só a casca emperrada.
Esse desgraçado destino me mira e
pronto]
é a praga impregnada.
Como um sonso riso um assopro
e com dentes de desgraça
explodo minha garganta:
Voce está errada!
Todos.O meu cuspe é rico demais
pra banhar a essa hora da madrugada.
Noites escravizado
por essa lua desgraçada.
Pois fique sabendo seu moço,
Ainda não tenho casa na praia,
quando pisco minha familia me vaia.
e é nesse fim que tornarei o começo.
Ah nega, quando me vires indo
de vento em polpa.
Tão leve
quanto uma bolha.
Tão preocupado
quanto uma bolha.
Tão livre quanto a folha
no outono]
é quando esse casco se quebrar
que o dia será perfeito, a noite,
o por-do-sol acompanhado por ele.
Pelo meu sol.Somente.
Só lamento o fogo que consumiu o
açoite.
A noite a fuga é mais sutil.
é o sonho da ruptura.
Não é adaptar,
é crescer.Transformar-se.
Sem depender de nada.
Nem dessa porra de casca.
Me alivio.
Ela só está emperrada.
Down in Up
O morto não está solto.
preso consolado e manso
o corpo já é muito.
Sem serviços ou serviçais
beijar,viver nunca mais.
Depois de um surto,
um punho é pouco
o sangue é muito
A dor sem subjetividade
silencia o pulso.
O morto é porco
socado na lama.
O corpo é torto.
Ainda assim tudo
é muito pouco.
Enquanto bebe e pensa
o louco é escasso de nada,
bebe e delira na calçada
num imaginário e doçura imensa.
Então se põe fim.
Está bom demais.
Sou como um querubim
amaldiçoado a viver
assim, feliz até os
momentos
finais.
Então se apaga esse clarim.
Está ruim satanás.
Estou um corpo chinfrim
abençoado a morrer e
fim.
Que se lasque os de trás.
Que doçe esse amargo telefonema
cancelando esse cinema careta.
um amigo morreu.
Sem lágrimas.
Ele virou
Borboleta.
Estou sendo tão ironico que poderia explodir de tanta ironia.
preso consolado e manso
o corpo já é muito.
Sem serviços ou serviçais
beijar,viver nunca mais.
Depois de um surto,
um punho é pouco
o sangue é muito
A dor sem subjetividade
silencia o pulso.
O morto é porco
socado na lama.
O corpo é torto.
Ainda assim tudo
é muito pouco.
Enquanto bebe e pensa
o louco é escasso de nada,
bebe e delira na calçada
num imaginário e doçura imensa.
Então se põe fim.
Está bom demais.
Sou como um querubim
amaldiçoado a viver
assim, feliz até os
momentos
finais.
Então se apaga esse clarim.
Está ruim satanás.
Estou um corpo chinfrim
abençoado a morrer e
fim.
Que se lasque os de trás.
Que doçe esse amargo telefonema
cancelando esse cinema careta.
um amigo morreu.
Sem lágrimas.
Ele virou
Borboleta.
Estou sendo tão ironico que poderia explodir de tanta ironia.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
poesia com musica
felicidade traz gozo e morte.
traz fim.
Anuncia a chegada da má sorte.
é a felicidade a dona do vento fresco
que vem do rio.Dona do dragão
manso da solidão.vendo tudo
no escuro,rio.Ouço risos.
é o espelho que denuncia o vulto.
musicas anunciam felicidade,
cara dura de obscuridade.
não sei fazer poesia com musica.
traz fim.
Anuncia a chegada da má sorte.
é a felicidade a dona do vento fresco
que vem do rio.Dona do dragão
manso da solidão.vendo tudo
no escuro,rio.Ouço risos.
é o espelho que denuncia o vulto.
musicas anunciam felicidade,
cara dura de obscuridade.
não sei fazer poesia com musica.
Vida após vida
Não se passa o que o tempo diz
sem premeditar por cartas
o que se passa sem percepção.
o que se pasma com tanta precisão.
Alguns avulsos desajeitados
dizem estar nulos,
coitados.
são o que há de pior.
o que é intercalado.
o extraordinário.
Não se vá nem se firme,
nisso ou naquilo outro.
Nem acredite em tudo.
Seu sentar vale ouro.
sem premeditar por cartas
o que se passa sem percepção.
o que se pasma com tanta precisão.
Alguns avulsos desajeitados
dizem estar nulos,
coitados.
são o que há de pior.
o que é intercalado.
o extraordinário.
Não se vá nem se firme,
nisso ou naquilo outro.
Nem acredite em tudo.
Seu sentar vale ouro.
infinita highway
Não quero acostumar
desmerecer esse sol
o luar.
não vou largar o desejo
de banhar no brilho
solar, todas as tardes
únias, as mais belas.
não é mar, é rio.
os botos mais belos
que baleias e até corrida
de passarinhos, e rio.
Não é todo da que tenho
milhões de amigos.
Ah preta velha
não há macumba que te dÊ
tanto poder, quanto a
presença deles e tanta
essencia e vontade de ser
para sempre e sem clemencia,
amigos.
sem sentido tentar fugir
do encanto.
Segundos completam o dia.
Não há mais nada a fazer.
o resto é surto,morto.
Enquanto solitários vagam e
vaga-lumes soldados nadam,
Sento na grama e desentorto.
Decidi.
A eternidade é isso.
Não existe fim, pois não há começo.
esse presente sempre esteve aqui,
ausente.
e despertá-lo é papel do infinito.
Não vamos virar mito,
ser famosos ou sensatos.
Manada de insanos,
mudando o tempo rotineiro.
Letras viram praça,
Fisica acaba em sorvete.
O tempo é ausente.E o sol,
faz lembrar que se esgota o
dia da maneira mais
brilhante.
Numa linguagem simples.
Nesse exato instante,
somos quem podemos ser,
sonhos que podemos ter.
Sou um sonho maluco
de um pesadelo absurdo.
Mas no encontro e mentes,
entre assovios e musicas antigas,
histórias inventadas
e inusitadas cantigas,
Sou o infinito.
E tudo vira bosta.
Por isso...VIVA.
desmerecer esse sol
o luar.
não vou largar o desejo
de banhar no brilho
solar, todas as tardes
únias, as mais belas.
não é mar, é rio.
os botos mais belos
que baleias e até corrida
de passarinhos, e rio.
Não é todo da que tenho
milhões de amigos.
Ah preta velha
não há macumba que te dÊ
tanto poder, quanto a
presença deles e tanta
essencia e vontade de ser
para sempre e sem clemencia,
amigos.
sem sentido tentar fugir
do encanto.
Segundos completam o dia.
Não há mais nada a fazer.
o resto é surto,morto.
Enquanto solitários vagam e
vaga-lumes soldados nadam,
Sento na grama e desentorto.
Decidi.
A eternidade é isso.
Não existe fim, pois não há começo.
esse presente sempre esteve aqui,
ausente.
e despertá-lo é papel do infinito.
Não vamos virar mito,
ser famosos ou sensatos.
Manada de insanos,
mudando o tempo rotineiro.
Letras viram praça,
Fisica acaba em sorvete.
O tempo é ausente.E o sol,
faz lembrar que se esgota o
dia da maneira mais
brilhante.
Numa linguagem simples.
Nesse exato instante,
somos quem podemos ser,
sonhos que podemos ter.
Sou um sonho maluco
de um pesadelo absurdo.
Mas no encontro e mentes,
entre assovios e musicas antigas,
histórias inventadas
e inusitadas cantigas,
Sou o infinito.
E tudo vira bosta.
Por isso...VIVA.
.
sou um .
nada[de]mais
nada
e nunca chega
de nunca chegar!
Quero sorrir viver amar
sair e xingar
Só quero falar
e falando mudo.
nada[de]mais
nada
e nunca chega
de nunca chegar!
Quero sorrir viver amar
sair e xingar
Só quero falar
e falando mudo.
Trilhos
Não quero ser bom.
Pra ninguem.
Não quero estar tonto
embreagado pelo orgulho.
Mas que beleza tem,
o mais moderno trem
que leva e traz
desgraça?
Pra ninguem.
Não quero estar tonto
embreagado pelo orgulho.
Mas que beleza tem,
o mais moderno trem
que leva e traz
desgraça?
?
Me disseram que eu
logo eu,pareço um
mendigo.malditos.
o capital corroeu
seus pobres valores.
[podres]
Sinto não poder
ver ou sentir
E ver nos outros
a beleza que dizem ter.
A certeza que dizem ter.
O interior,
mais interior que nunca,
se esconde.
Se mostra, pra que?
O desejo humano é o ver
e ver com os olhos.
o que os olhos olham
e o coração não ve.
Toco.o tato me serve.
não sinto.
Furaram meus olhos.
logo eu,pareço um
mendigo.malditos.
o capital corroeu
seus pobres valores.
[podres]
Sinto não poder
ver ou sentir
E ver nos outros
a beleza que dizem ter.
A certeza que dizem ter.
O interior,
mais interior que nunca,
se esconde.
Se mostra, pra que?
O desejo humano é o ver
e ver com os olhos.
o que os olhos olham
e o coração não ve.
Toco.o tato me serve.
não sinto.
Furaram meus olhos.
Estou
cego.
Viver é letal.
Poetas,tuberculose.
Cantores,
Verdadeiros musicos,
Overdose!
Mas e eu?
Não quero morrer.
Quero ser abdusido
e lá viver.
Morte por que és tão cruel?
deixe-me viver
viver, viver,
até que a vida
perca a essencia do ser.
Não fumo,
e escrevo.
Não uso drogas.
não sou escravo.
E por isso não serei lembrado.
Mas quem liga?
O que importa é ter,
ter,ter.
o ser já não existe.
oprimido por esse silencio
que matar-me insiste.
Cantores,
Verdadeiros musicos,
Overdose!
Mas e eu?
Não quero morrer.
Quero ser abdusido
e lá viver.
Morte por que és tão cruel?
deixe-me viver
viver, viver,
até que a vida
perca a essencia do ser.
Não fumo,
e escrevo.
Não uso drogas.
não sou escravo.
E por isso não serei lembrado.
Mas quem liga?
O que importa é ter,
ter,ter.
o ser já não existe.
oprimido por esse silencio
que matar-me insiste.
Os mediocres
Como somos mediocres.
Todos!
sem exceções.
não é escolha.
Desde o passado
até este verso.
ninguem me convenceu
em todo o universo.
Somos todos mediocres.
Então responda-me:
Temos alma?
o que é o pensamento?
Somos matéria encarnada?
por que tanto sofrimento?
Oh,bendito o que tem a resposta.
E não está entre nós.
não!não sei onde está.
Só sei que lá,
onde ele está,
tem
tudo.
e tudo é resto.
[tudo]
Mas e os inventores
pensadoes
questionadores
personagens
poetas e
escritores?
São simples como nós.
Voam.
E minha geração sem acão.
mas vai que acreditem em marcas
e conquistem a promoção?
Todos!
sem exceções.
não é escolha.
Desde o passado
até este verso.
ninguem me convenceu
em todo o universo.
Somos todos mediocres.
Então responda-me:
Temos alma?
o que é o pensamento?
Somos matéria encarnada?
por que tanto sofrimento?
Oh,bendito o que tem a resposta.
E não está entre nós.
não!não sei onde está.
Só sei que lá,
onde ele está,
tem
tudo.
e tudo é resto.
[tudo]
Mas e os inventores
pensadoes
questionadores
personagens
poetas e
escritores?
São simples como nós.
Voam.
E minha geração sem acão.
mas vai que acreditem em marcas
e conquistem a promoção?
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