Primeiro a gente vive. Pouco primeiro. Depois a gente comenta a vida. Muito depois.







terça-feira, 10 de agosto de 2010

Exploração

Numa fuga presa
dou risadas e me
adapto.
Mas quando entala
a umidade bate a porta
a língua entorta e a
pupila dilata,
não há nada que possa
parar,estancar a lágrima
e voce,Arthur,chora.
despeja em quem em voce mora.
porque são patéticos hipócritas
ideais que tu adora,
mas não os deve deter.
Explodo num banheiro,
enxáguo o seleiro
varro e durmo.
Sem medo o dia inteiro
indo sem beira nem beijo,
corro e sumo,
pois acabou meu sumo.
Estou na metade
e já virei estrume,
adubo de doações.
ações de solidariedade.
Justo eu que sem sorte nasci,
sou o mais sortudo que já vi,[vi]
porém sem muita honestidade
pareço mais mente de macaco
em um sinjelo colibri.

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